Um amor, uma flor
Uma pétala no chão
A vagar, devagar
Pelas ruas da ilusão
Vento frio, destruiu
E secou meu coração
Um silêncio no lugar
Desafia o querer
Amanhã já vai chegar
Que saudades de você
Letra e Musica: Adilson Vieira
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Ponto de Vista
Ponto de vista depende do ângulo
O ângulo depende do grau
Vejo o mundo de diferentes graus
Porque viajei do horizonte azul
Transpus meu sonho de ser
Ao velejar no mar do vento
Adentro ao exterior o que o interior pediu
Grande viagem no sentido inverso da vida
Parte de mim, partiu...
Imponderável vértice de mim
Unindo-se e rasgando o mar do vento
Neste uníssono instante
Não mais variante,
Sem dissonantes
Encontrei-me comigo mesmo.
Dedicado ao Professor Milton Gomes Junior
Por : Adilson Vieira
O ângulo depende do grau
Vejo o mundo de diferentes graus
Porque viajei do horizonte azul
Transpus meu sonho de ser
Ao velejar no mar do vento
Adentro ao exterior o que o interior pediu
Grande viagem no sentido inverso da vida
Parte de mim, partiu...
Imponderável vértice de mim
Unindo-se e rasgando o mar do vento
Neste uníssono instante
Não mais variante,
Sem dissonantes
Encontrei-me comigo mesmo.
Dedicado ao Professor Milton Gomes Junior
Por : Adilson Vieira
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Enquanto
Enquanto eu velava, voce dormia
Enquanto eu sonhava, voce fingia
Impossivel...
Enquanto eu andava, voce corria
Enquanto eu construía, voce consumia
Inadmissivel...
Enquanto eu pensava, voce fugia
Enquanto eu acreditava, voce desistia
Insensível...
Enquanto eu perguntava, voce não ouvia
Enquanto eu perdoava, voce não entendia
Incompreensível...
Por: Adilson Vieira
Enquanto eu sonhava, voce fingia
Impossivel...
Enquanto eu andava, voce corria
Enquanto eu construía, voce consumia
Inadmissivel...
Enquanto eu pensava, voce fugia
Enquanto eu acreditava, voce desistia
Insensível...
Enquanto eu perguntava, voce não ouvia
Enquanto eu perdoava, voce não entendia
Incompreensível...
Por: Adilson Vieira
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Miragem
Foi miragem
A imagem, ou bobagem
Estando à margem ?
Sua mensagem
Virou minha estalagem
Abriu passagem, pensei :
- Muito bem !
Feliz alguém
Cujo dom não retém
De querer bem, só o bem
O bem de alguém...
Foi miragem
A imagem, ou ilusões
Que surgem,
Quando não procurava
Ninguém ?
Por: Adilson Vieira
A imagem, ou bobagem
Estando à margem ?
Sua mensagem
Virou minha estalagem
Abriu passagem, pensei :
- Muito bem !
Feliz alguém
Cujo dom não retém
De querer bem, só o bem
O bem de alguém...
Foi miragem
A imagem, ou ilusões
Que surgem,
Quando não procurava
Ninguém ?
Por: Adilson Vieira
Viagem
Resolvi fazer uma viagem
A um planeta distante,
Tão distante quanto o sol.
Resolvi percorrer o caminho inverso
Do universo dentro de mim,
Em busca de outro sol
Com labaredas pulsantes
Uma auto combustão que bate
Que invade o céu de mim,
Para redescobrir o que há enfim,
Nos lugares de sonhos e emoções,
Nos lugares onde a terra treme,
Onde os rios transbordam
Nos áridos desertos de palavras
Por: Adilson Vieira
A um planeta distante,
Tão distante quanto o sol.
Resolvi percorrer o caminho inverso
Do universo dentro de mim,
Em busca de outro sol
Com labaredas pulsantes
Uma auto combustão que bate
Que invade o céu de mim,
Para redescobrir o que há enfim,
Nos lugares de sonhos e emoções,
Nos lugares onde a terra treme,
Onde os rios transbordam
Nos áridos desertos de palavras
Por: Adilson Vieira
Saudades Do Que Não Fui
Não tenho medo da morte porque por ela já passei,
Tenho medo da saudade, das coisas que não realizei.
Do beijo que não dei,
Do medo que não tive,
Da viagem que não fiz,
Do sonho que não realizei,
Da lágrima não vertida,
Não ter arriscado mais,
Da brincadeira que não fiz,
Não sorrir como menino,
Da campanhia que não toquei,
Do "não"que não disse,
Dos versos que não fiz,
Das palavras que ficaram por dizer,
Do grito que não dei,
Do amor que não quis,
Do mar que não pisei,
Da paz que não pude dar,
Da alegria que não mostrei,
Das alternativas que não propus,
Da humildade nos momentos decisivos,
Da alma calma que não passou por mim,
Da cama desarrumada.
Por: Adilson Vieira
Tenho medo da saudade, das coisas que não realizei.
Do beijo que não dei,
Do medo que não tive,
Da viagem que não fiz,
Do sonho que não realizei,
Da lágrima não vertida,
Não ter arriscado mais,
Da brincadeira que não fiz,
Não sorrir como menino,
Da campanhia que não toquei,
Do "não"que não disse,
Dos versos que não fiz,
Das palavras que ficaram por dizer,
Do grito que não dei,
Do amor que não quis,
Do mar que não pisei,
Da paz que não pude dar,
Da alegria que não mostrei,
Das alternativas que não propus,
Da humildade nos momentos decisivos,
Da alma calma que não passou por mim,
Da cama desarrumada.
Por: Adilson Vieira
domingo, 14 de fevereiro de 2010
O Tempo
O tempo que escapa como água por entre os dedos não é de se prender, mas de não saber viver.
O tempo que não se soube viver e que passou foi por não termos e nem propormos alternativas adequadas.
O tempo vem e vai como ondas do mar, no mar da vida...e "já não tenho tempo para ver o tempo correr por aí".
Meu tempo escasso no andar dos meus passos deixou para trás de mim o que de mim restou. Meu olhar perdeu-se no tempo de um tempo que o vento levou.
Mas o tempo também abriu novas janelas no tempo que resta e aberta está a alma a elas.
Por : Adilson Vieira
O tempo que não se soube viver e que passou foi por não termos e nem propormos alternativas adequadas.
O tempo vem e vai como ondas do mar, no mar da vida...e "já não tenho tempo para ver o tempo correr por aí".
Meu tempo escasso no andar dos meus passos deixou para trás de mim o que de mim restou. Meu olhar perdeu-se no tempo de um tempo que o vento levou.
Mas o tempo também abriu novas janelas no tempo que resta e aberta está a alma a elas.
Por : Adilson Vieira
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